Convicções – Quando a chávena encher, deixe-a transbordar
Conta-se que Nan-In, sábio mestre japonês, uma vez recebeu a visita de um professor universitário, doutorado com “louvor e distinção” em conceituadas universidades, que lhe veio perguntar sobre filosofia Zen.
O professor iniciou um longo discurso intelectual sobre as suas dúvidas e Nan-In começou a tentar esclarecê-lo. Mas, a cada frase ou opinião do mestre japonês, logo o professor universitário contrapunha o que o mestre dizia falando das suas teorias académicas.
Entretanto, chegou a hora do chá. Nan-In serviu o visitante e encheu a chávena do professor universitário, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.
O professor, ao ver o excesso de chá a derramar-se, sem se poder mais conter, disse:
“Está muito cheio. Não cabe mais chá!”
Então Nan-In, o sábio mestre japonês, disse:
”Como esta chávena, você está completamente cheio das suas próprias crenças, preconceitos, opiniões, teorias, especulações… Como quer aprender qualquer coisa nova e diferente sem primeiro esvaziar, um pouco que seja, a sua “Chávena”?”
E continuou:
– “Assim também somos nós!”
E complementou:
– “Assim é a nossa cabeça. Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar.”
Concluindo:
– “É necessário ter permanentemente a nossa cabeça um pouco vazia para poder apreender as mudanças da realidade que nos cerca, sob o risco de nos divorciarmos da realidade.”
O discípulo começou a entender. O mestre seguiu:
– “As nossas certezas vêm do que vivemos no passado. Mas o passado já passou, e o que acontece hoje não pode ser interpretado à luz do passado. Isso seria o mesmo que caminhar em uma noite escura, para frente, em um caminho desconhecido, com uma vela acesa às nossas costas, iluminado o caminho já percorrido.
E finalizou:
– “Relaxe e deixe sempre sua cabeça um pouco vazia para apreender o que o mundo lhe oferta de novidades e oportunidades.”
Sumulamente:
Por vezes, acreditamos ser os donos da verdade. Se as nossas convicções não permitem que recebamos nada de novo, assim permaneceremos: norteando nossa vida pelo obsoleto. Pensa nisso…
Mudar as convicções significa muitas vezes mudar a forma como vês o mundo (o teu modelo do mundo é composto por um conjunto de Valores, Convicções, Regras e Expetativas) o facto de mudares as tuas condições de vida, a forma como estás viver os teus valores, as tuas convicções, as tuas regras e as tuas expectativas.
Pensa nisso…
Fonte: Autor Desconhecido
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Tem um dia magnifico. Diverte-te!
Posted on 2011/10/13, in Motivador Pessoal, Motivador Profissional and tagged Atitude, Convicções, Crenças, Inspiração, Paciência, Valores. Bookmark the permalink. 1 Comentário.
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“Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar.”